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quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Casal de S. Simão

Casal de S. Simão - Figueiró dos Vinhos

Descubra um Casal com uma só rua. Com uma fonte que continuamente entoa a canção da água. Com uma capela que nos conta lenda de santo. Com uma vereda que nos leva à praia, mesmo ali encaixada nas fragas de São Simão. Aqui também há uma Loja Aldeias do Xisto, um restaurante e uma Associação cujo nome se confunde com o que nos promete esta Aldeia: que estamos a entrar em Refúgios de Pedra.

Nesta aldeia há um novo sentir colectivo feito de pessoas que recuperaram as casas com as suas próprias mãos. São novos aldeões que vieram da cidade e trouxeram nova vida a estas paragens. Todos os fins-de-semana, e sempre que podem, juntam-se todos nas casa uns dos outros e entreajudam-se nas refeições, nas obras, no convívio. “Que venha quem vier por bem”, parecem dizer-nos. E o apelo é irresistível…




Castelo Novo

História

Os vestígios arqueológicos conhecidos sugerem uma ocupação humana do território provavelmente desde o calcolítico, projectando-se num crescimento de testemunhos que se referem ás idades do Bronze e do Ferro e se consolidam na colonização romana.

A existência da povoação aparece comprovada documentalmente desde os primeiros tempos da Nacionalidade. Porém, a questão dos forais não parece assente entre os historiadores: vários autores defendem que o foral tenha sido passado em 1202 à então designada Alpreada por D. Pedro Guterres e D. Ausenda, alegadamente seu donatário e primeiro alcaide do castelo (e, provavelmente, o seu construtor), e mais tarde herdada por testamento pelos Cavaleiros Templários. Porém, outras referências[1] contrapõem com o facto de Castelo Novo pertencer à Coroa inicialmente, tendo o primeiro foral sido dado aos Templários, sendo D. Pedro e D. Ausenda os primeiros povoadores.

O topónimo Castelo Novo, em substituição do anterior, é citado pela primeira vez em 1208, no testamento de Guterres, pelo qual ele doa a "terra a que chamam Castelo Novo" aos Templários. Para a terra se passar a chamar dessa forma é porque, crê-se, terá havido um Castelo Velho (ali ou no sítio do mesmo nome, no topo culminante da serra da Gardunha), e entre 1205 e 1208 se terá edificado um novo. A ser assim caem por terra todas as afirmações que atribuem a D. Dinis a construção do castelo. O que não parece improvável é que este monarca tenha ali mandado fazer qualquer intervenção. Porém, o segundo foral foi-lhe por ele concedido.

No reinado de D. Manuel I, o castelo já não estaria propriamente novo, o que o levou a assumir a sua recuperação, encarregando do assunto um escudeiro da Casa Real, que se fez acompanhar de um pedreiro mestre de obras natural de Castela. Entre os dois estalou uma acesa polémica. De várias acaloradas discussões sobre os planos de remodelação, os dois partiram para a violência, resultando no refúgio do castelhano igreja de Castelo Novo para que o escudeiro veador das obras não pusesse a ferros.

Beneficiando da protecção divina, o castelhano escreveu ao rei e rogou-lhe clemência, que lhe foi concedida, assim como a autorização para conduzir as obras. E a coisa endireitou-se.

Foi nessa altura que D. Manuel I, em 1 de Junho de 1510, concedeu a Castelo Novo o seu terceiro foral, assinado em Santarém e que se insere no Livro de Forais Novos da Beira (fls. 29 e col. 1ª), que consta na Torre do Tombo.

O concelho de Castelo Novo era constituído pelas freguesias de Lardosa, Castelo Novo, Orca, Póvoa de Atalaia, Soalheira e Zebras. Tinha, em 1801, 2 994 habitantes. Em 1835, o concelho foi extinto e anexado ao de Alpedrinha, passando com este e seu termo, a fazer parte integrante do concelho do Fundão, a partir de 24 de Outubro de 1855. Dos seus tempos de concelho, conserva-se o seu símbolo principal: o pelourinho.




Castelo Branco

Castelo Branco é uma cidade portuguesa, capital do Distrito de Castelo Branco, situada na região Centro (Beira Baixa) e subregião da Beira Interior Sul, com cerca de 30 649 habitantes.[1]

É sede de um dos maiores municípios portugueses, com 1 438,16 km² de área e 53 909 habitantes (albicastrenses) (2008), subdividido em 25 freguesias. O município é limitado a norte pelo município doFundão, a leste por Idanha-a-Nova, a sul pela Espanha, a sudoeste por Vila Velha de Ródão e a oeste por Proença-a-Nova e por Oleiros.

Ao contrário de outras cidades da região, que cresceram notavelmente devido à industria têxtil, Castelo Branco sempre teve uma importância Geo-estratégica e política em Portugal. Não está por esse motivo sujeita às flutuações económicas que deslocalizaram empresas têxteis - mormente de laboração manual desqualificada - como sucedeu na região norte e na Cova da Beira. A composição sociológica predominante é por esse motivo também muito diferente de outras cidades de cultura do operariado.


terça-feira, 1 de setembro de 2009

Marialva


Marialva é uma freguesia portuguesa do concelho da Mêda, com 19,15 km² de área e 271 habitantes (2001). Densidade: 14,2 hab/km².
Designada Civitas Aravorum à época romana, terá sido reconstruída no tempo de Adriano e Trajano, tendo sido ponto de confluência e cruzamento de vias, entre as quais a Via Imperial da Guarda aNumão.
Os Godos instalaram-se na região alterando o nome para S. Justo, sucedendo-lhes a ocupação árabe e o seu novo nome, Malva, reconquistada por D. Fernando Magno de Leão, em 1063, e novamente rebaptizada para Marialva.
D. Afonso Henriques mandou-a repovoar, concedendo-lhe o primeiro foral em 1179. Conhece-se novo repovoamento durante o reinado de D. Sancho I, no século XIII, altura em que o povoado terá extravasado além muros, formando-se assim o Arrabalde.
Durante o reinado de D. Dinis foi criada a Feira (1286) e recebe Foral Novo (1512) já em tempos de D. Manuel. Ambos procederam a obras no castelo.
Possivelmente derivada à localização fronteiriça - e estimulada pela Feira, ao 15ª dia de cada mês, que concedia diversos privilégios aos moradores e feirantes - assistiu-se no século XII à fixação de judeus.
Foi vila e sede de concelho entre 1157 e 1855. Era constituída pelas freguesias de Aldeia Rica, Barreira, Carvalhal, Coriscada, Gateira, Marialva (Santiago), Marialva (São Pedro), Pai Penela, Rabaçal eVale de Ladrões. Tinha, em 1801, 2 919 habitantes.
Após as reformas administrativas do início do liberalismo foram-lhe anexadas as freguesias de Chãs e Santa Comba. Tinha, em 1849, 4 042 habitantes e ocupava uma superfície de 166 km².
















Torreira - Murtosa




A Torreira é uma vila e freguesia portuguesa do concelho da Murtosa, com 32,09 km² de área e 2 495 habitantes (2001). Densidade: 77,8 hab/km².
Tem uma festa bastante conhecida por todo o Norte do país, que são as festas do S.Paio, onde há fogos de artifício. O primeiro, no Mar, é sempre de sábado para domingo. O segundo, na Ria, é feito sempre do dia 7 para o dia 8 (dia do santo) de Setembro. Depois dos fogos de artificio há animação, música e bebida na praia até ao dia seguinte. Durante o dia e toda a semana, há uma feira, com a extensão de toda a avenida principal.