Nesta aldeia há um novo sentir colectivo feito de pessoas que recuperaram as casas com as suas próprias mãos. São novos aldeões que vieram da cidade e trouxeram nova vida a estas paragens. Todos os fins-de-semana, e sempre que podem, juntam-se todos nas casa uns dos outros e entreajudam-se nas refeições, nas obras, no convívio. “Que venha quem vier por bem”, parecem dizer-nos. E o apelo é irresistível…
Assumo reconhecidamente ser fã incondicional de "Vá para fora cá dentro". Nem tudo é mau neste país à beira-mar plantado! Portugal e o que tem de melhor, na minha objectiva. Partilhem comigo momentos unicos e irrepetiveis das nossas paisagens, gentes e locais. É este o meu pequeno contributo para divulgar Portugal. As fotografias apresentadas são única e exclusivamente da minha autoria. Máquinas Utilizadas: Olympus E-510, Olympus SP 500UZ e Olympus E-M5
Tradutor
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Casal de S. Simão
Nesta aldeia há um novo sentir colectivo feito de pessoas que recuperaram as casas com as suas próprias mãos. São novos aldeões que vieram da cidade e trouxeram nova vida a estas paragens. Todos os fins-de-semana, e sempre que podem, juntam-se todos nas casa uns dos outros e entreajudam-se nas refeições, nas obras, no convívio. “Que venha quem vier por bem”, parecem dizer-nos. E o apelo é irresistível…
Castelo Novo
História
Os vestígios arqueológicos conhecidos sugerem uma ocupação humana do território provavelmente desde o calcolítico, projectando-se num crescimento de testemunhos que se referem ás idades do Bronze e do Ferro e se consolidam na colonização romana.
A existência da povoação aparece comprovada documentalmente desde os primeiros tempos da Nacionalidade. Porém, a questão dos forais não parece assente entre os historiadores: vários autores defendem que o foral tenha sido passado em 1202 à então designada Alpreada por D. Pedro Guterres e D. Ausenda, alegadamente seu donatário e primeiro alcaide do castelo (e, provavelmente, o seu construtor), e mais tarde herdada por testamento pelos Cavaleiros Templários. Porém, outras referências[1] contrapõem com o facto de Castelo Novo pertencer à Coroa inicialmente, tendo o primeiro foral sido dado aos Templários, sendo D. Pedro e D. Ausenda os primeiros povoadores.
O topónimo Castelo Novo, em substituição do anterior, é citado pela primeira vez em 1208, no testamento de Guterres, pelo qual ele doa a "terra a que chamam Castelo Novo" aos Templários. Para a terra se passar a chamar dessa forma é porque, crê-se, terá havido um Castelo Velho (ali ou no sítio do mesmo nome, no topo culminante da serra da Gardunha), e entre 1205 e 1208 se terá edificado um novo. A ser assim caem por terra todas as afirmações que atribuem a D. Dinis a construção do castelo. O que não parece improvável é que este monarca tenha ali mandado fazer qualquer intervenção. Porém, o segundo foral foi-lhe por ele concedido.
No reinado de D. Manuel I, o castelo já não estaria propriamente novo, o que o levou a assumir a sua recuperação, encarregando do assunto um escudeiro da Casa Real, que se fez acompanhar de um pedreiro mestre de obras natural de Castela. Entre os dois estalou uma acesa polémica. De várias acaloradas discussões sobre os planos de remodelação, os dois partiram para a violência, resultando no refúgio do castelhano igreja de Castelo Novo para que o escudeiro veador das obras não pusesse a ferros.
Beneficiando da protecção divina, o castelhano escreveu ao rei e rogou-lhe clemência, que lhe foi concedida, assim como a autorização para conduzir as obras. E a coisa endireitou-se.
Foi nessa altura que D. Manuel I, em 1 de Junho de 1510, concedeu a Castelo Novo o seu terceiro foral, assinado em Santarém e que se insere no Livro de Forais Novos da Beira (fls. 29 e col. 1ª), que consta na Torre do Tombo.
O concelho de Castelo Novo era constituído pelas freguesias de Lardosa, Castelo Novo, Orca, Póvoa de Atalaia, Soalheira e Zebras. Tinha, em 1801, 2 994 habitantes. Em 1835, o concelho foi extinto e anexado ao de Alpedrinha, passando com este e seu termo, a fazer parte integrante do concelho do Fundão, a partir de 24 de Outubro de 1855. Dos seus tempos de concelho, conserva-se o seu símbolo principal: o pelourinho.
Castelo Branco
Castelo Branco é uma cidade portuguesa, capital do Distrito de Castelo Branco, situada na região Centro (Beira Baixa) e subregião da Beira Interior Sul, com cerca de 30 649 habitantes.[1]
É sede de um dos maiores municípios portugueses, com 1 438,16 km² de área e 53 909 habitantes (albicastrenses) (2008), subdividido em 25 freguesias. O município é limitado a norte pelo município doFundão, a leste por Idanha-a-Nova, a sul pela Espanha, a sudoeste por Vila Velha de Ródão e a oeste por Proença-a-Nova e por Oleiros.
Ao contrário de outras cidades da região, que cresceram notavelmente devido à industria têxtil, Castelo Branco sempre teve uma importância Geo-estratégica e política em Portugal. Não está por esse motivo sujeita às flutuações económicas que deslocalizaram empresas têxteis - mormente de laboração manual desqualificada - como sucedeu na região norte e na Cova da Beira. A composição sociológica predominante é por esse motivo também muito diferente de outras cidades de cultura do operariado.