Marialva é uma freguesia portuguesa do concelho da Mêda, com 19,15 km² de área e 271 habitantes (2001). Densidade: 14,2 hab/km².
Designada Civitas Aravorum à época romana, terá sido reconstruída no tempo de Adriano e Trajano, tendo sido ponto de confluência e cruzamento de vias, entre as quais a Via Imperial da Guarda aNumão.
Os Godos instalaram-se na região alterando o nome para S. Justo, sucedendo-lhes a ocupação árabe e o seu novo nome, Malva, reconquistada por D. Fernando Magno de Leão, em 1063, e novamente rebaptizada para Marialva.
D. Afonso Henriques mandou-a repovoar, concedendo-lhe o primeiro foral em 1179. Conhece-se novo repovoamento durante o reinado de D. Sancho I, no século XIII, altura em que o povoado terá extravasado além muros, formando-se assim o Arrabalde.
Durante o reinado de D. Dinis foi criada a Feira (1286) e recebe Foral Novo (1512) já em tempos de D. Manuel. Ambos procederam a obras no castelo.
Possivelmente derivada à localização fronteiriça - e estimulada pela Feira, ao 15ª dia de cada mês, que concedia diversos privilégios aos moradores e feirantes - assistiu-se no século XII à fixação de judeus.
Foi vila e sede de concelho entre 1157 e 1855. Era constituída pelas freguesias de Aldeia Rica, Barreira, Carvalhal, Coriscada, Gateira, Marialva (Santiago), Marialva (São Pedro), Pai Penela, Rabaçal eVale de Ladrões. Tinha, em 1801, 2 919 habitantes.
Após as reformas administrativas do início do liberalismo foram-lhe anexadas as freguesias de Chãs e Santa Comba. Tinha, em 1849, 4 042 habitantes e ocupava uma superfície de 166 km².
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